Professor Iasson, O SOBERANO


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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

CEAPE - CONTEÚDO PARA RECUPERAÇÃO.

1ª. Série - História
3º. Bimestre: Árabes e Transição da Idade Média para a Idade Moderna;

4º Bimestre: Expansão marítima e absolutismo.


2ª. Série - História
3º. Bimestre:Segundo Império e Imperialismo;
4º. Bimestre: Primeira Guerra Mundial.

3ª.Série - História
3º. Bimestre: Segunda Guerra Mundial
4º. Bimestre: Guerra Fria (Guerra da Coréia e Vietnã); Oriente Médio (conflitos entre árabes israelenses).

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

3º. ANO - ADA - EXERCÍCIOS DE SOCIOLOGIA PARA 25/11 - VISTO NO CADERNO

Suspeitos do roubo das fotos de Carolina Dieckmann são descobertos. 13/05/2012 23h18 - Atualizado em14/05/2012 10h11

Roubo foi feito por hackers do interior de Minas e São Paulo, via e-mail.

O Fantástico acompanhou com exclusividade a investigação.


O caso
Carolina Dieckmann procurou a polícia no dia 7 de maio, data do início das investigações comandadas pelo delegado Gilson Perdigão. Trinta e seis fotos pessoais da atriz foram publicadas na internet três dias antes, inclusive imagens ao lado do filho de quatro anos, o que, segundo o advogado dela, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, “agrava de forma substancial o crime”.

Polícia prende suspeitos de vazar fotos de Carolina Dieckman (Foto: Reprodução)Polícia encontra suspeitos de vazar fotos de Carolina Dieckman (Foto: Reprodução)
A atriz recebeu ameaças de extorsão desde o fim de março, mas disse que não havia registrado queixa antes para evitar mais exposição.
Na delegacia, contou que estava tendo problemas nas suas contas em sites de relacionamentos desde o ano passado. Contou também que a empregada atendeu o telefonema de um homem que dizia ter fotos dela. Em seguida, o hacker teria enviado duas imagens por e-mail para o empresário de Carolina, por meio da conta vempropapai200101@hotmail.com. Para não divulgá-las, pediu R$ 10 mil.
A primeira suspeita foi de que as fotos pudessem ter sido copiadas há dois meses, quando o computador portátil foi levado para conserto. “A gente tem informação de que o computador foi arrumado. Essa é uma das questões que estão sendo levantadas, mas a investigação da polícia é muito mais ampla”, explicou, na época, o advogado. Técnicos e responsáveis pela loja chegaram a ser ouvidos.
Os dois sites que publicaram as fotos inicialmente foram contatados por Kakay e logo retiraram as fotos. Os advogados agora negociam com o Google para que as buscas não levem os internautas até sites que ainda divulgam as fotos


Lei Carolina Dieckmann - Lei nº. 12.737/12, art. 154-a do Código Penal

Trata-se de análise preliminar sobre a Lei nº 12.737/12, conhecida extraoficialmente como Lei Carolina Dieckmann, que veio acrescentar ao Código Penal, dispositivos legais que tipificam delitos cibernéticos. Longe de exaurir a matéria em tela, abordarei aqui as primeiras impressões que tive diante dessa novidade legal. Digo novidade, pois havia uma lacuna na legislação que permitia a impunidade das condutas indesejadas praticadas tanto no ambiente virtual quanto no físico em relação à proteção de dados e informações pessoais ou corporativas. A referida lei representa um avanço considerável na garantia da segurança de dados.

Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 
A fim de proteger o direito ao sigilo de dado e informação pessoal ou profissional, o art. 154-A veio tipificar duas condutas: a principal é invadir dispositivo informático e a acessória é instalar vulnerabilidade. Podem ocorrer na forma simples (com a aplicação da pena básica) ou qualificada (com o agravamento da pena).

01.  Qual sua opinião sobre Lei Carolina Dieckmann? 


Jovem anunciou sua morte no Twitter após vazamento do vídeo em que aparece tendo relações com um rapaz e outra adolescente. Caso levanta polêmica sobre danos causados pelo uso precipitado de novas ferramentas de comunicação.


A morte de uma adolescente piauiense em Parnaíba tem comovido toda a população na cidade no norte do Piauí e acende alerta para os pais em todo o estado. Foi pelas redes sociais, que a jovem Julia Rebeca anunciou o dia da própria morte. Tudo aconteceu depois que um vídeo íntimo entre ela, um rapaz e outra adolescente, filmado pela própria jovem, vazou para as redes sociais através do WhatsApp.
O caso levantou polêmica, justamente pelo dano que as redes sociais vem causando aos jovens, que não aprenderam ainda a lidar com a ferramenta e acabam caindo em armadilhas. É cada vez mais comum notícias sobre o vazamento de vídeos íntimos, que mudam a vida dos protagonistas por completo, e alguns acabam chegando ao extremo, como o caso da adolescente de Parnaíba.Júlia Rebeca foi encontrada morta dentro do quarto, enrolada no fio da própria chapinha no último dia 10 de novembro, domingo passado. A data foi postada em uma mensagem através do Instagram e doTwitter da jovem, que dizia: “Eu te amo, desculpa eu n ser a filha perfeita mas eu tentei… desculpa eu te amo muito mãezinha (…) Guarda esse dia 10.11.13 [sic]“.
Outras mensagens deixadas no Twitter da jovem, também chocaram os familiares, como as frases “É daqui a pouco que tudo acaba.” e logo após “E tô com medo mas acho que é tchau pra sempre”. No perfil de Julia, um primo postou mensagens horas depois da morte da estudante, e pediu que os comentários maldosos a respeito do vídeo fossem evitados, e agradeceu pelo apoio dos amigos. A conta de Instagram da jovem foi removido pelo primo.
Especialista em problemas de família, Antonio Noronha afirma que a morte da jovem serve de alerta principalmente para os pais. “É importante que os pais estejam próximos dos filhos, saber das amizades, o que estão fazendo. Ter todo um acompanhamento. Não precisa entrar na intimidade, não tanto, mas ter um mínimo de conhecimento. O próprio adolescente vai entender que o que você, pai ou mãe, está fazendo, é por amor”, comentou.
Ele ressaltou ainda sobre o risco de se produzir vídeos com conteúdo íntimo, e afirmou que o principal ponto para os pais é a existência de diálogo entre os filhos, que pode ajudar a evitar o pior.
02. Você acredita que WhatsApp é uma ferramenta prejudicial para a sociedade? Justifique. 
03. No caso acima, a responsabilidade pelo suicídio da garota é apenas dela? Justifique. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

CEAPE - 3. SÉRIE - TRABALHO PARA 25/11

 01. EXPLIQUE A IMPORTÂNCIA DA QUEDA DO MURO DE BERLIN PARA O FIM DA GUERRA FRIA.

02. QUAIS FORAM AS DUAS AÇÕES POLITICAS E ECONÔMICAS  CRIADAS EM 1985 PELO LÍDER DA UNIÃO SOVIÉTICA,  MIKHAIL GORBATCHEV.

03. COMO A GLOBALIZAÇÃO PODE SER DEFINIDA?

04. CARACTERIZE O TERRORISMO NOS SÉCULOS XX E XXI.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

1º. ANO - ADA - TRABALHO DE SOCIOLOGIA - PARA 18/11

01. O que você entende por controle social?

02. Quais são os efeitos do bem-estar social?

03. A política é um dos instrumentos de controle social? Justifique.

04. Explique citando um exemplo da Sociedade Disciplinar de Michael Foucault.

04.Segundo a teoria de Foucault, as câmeras de vigilância são uma forma de controle social?  Justifique.

05. Pesquise as duas formas de controle social:
a) Formal
b) Informal.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

3º. Ano - Sociologia - Cibercultura, mundo novo, cultura nova - Geração Y - Trabalho individual para 19/11 -


01. Explique o conceito de:
A) Cibercultura:
B) Geração Y:

02. Pesquise e descreva a relação da Primavera Árabe com as redes sociais.

03. Podemos afirmar que existe racismo e/ou preconceito nas redes sociais? Justifique.

OBS: TRABALHO SEGUNDO AS NORMAS DA ABNT . AO CLICAR NO LINK AO LADO USAR DE EXEMPLO O ARQUIVO 2.

2ª. SÉRIE - REPÚBLICA VELHA - MOVIMENTOS SOCIAIS




Nos anos 30 do século XX, o Nordeste brasileiro está em guerra. Os cangaceiros matam e roubam buscando justiça, sendo Lampião (José Wilker) o mais temido deles. Perseguido pelo exército, um dia Lampião recebe abrigo dos pais de Maria (Vanessa Giácomo), em uma fazenda próxima a um vilarejo. Os soldados descobrem o esconderijo e o atacam, matando os pais de Maria. Lampião, porém, consegue fugir. Encontrada por Coriolano (Edward Boggiss), Maria é levada para a casa de seu tio (Tião D'Ávila), que é também o prefeito do vilarejo. Lá ela é tratada por Coriolano e Filipe (Marco Ricca), dois homens que até então tiveram pouco contato com as mulheres.


1ª. Série - CEAPE - Humanidade: A História de Todos Nós - Novo Mundo


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

CEAPE - 2ª. SÉRIE - REVOLTA DA VACINA - PARA 20/10/2014

A obrigatoriedade da vacinação contra a varíola provocou a Revolta da Vacina, no Rio de Janeiro, no ano de 1904. À esquerda, o médico e sanitarista Oswaldo Cruz
No ano de 1902, o presidente da República, o paulista Rodrigues Alves, concedeu amplos poderes ao prefeito da capital federal, Pereira Passos, com fins de promover uma reforma urbana na cidade do Rio de Janeiro. As obras foram finalizadas em 1906. O principal objetivo dessas reformas era sanar os graves problemas urbanísticos (como ruas estreitas e malcheirosas e a inexistência de um sistema de esgotos) e eliminar por completo das partes centrais da cidade os cortiços.
Os políticos brasileiros estavam preocupados com a imagem internacional que a capital federal ofertava aos investidores estrangeiros e com a péssima condição sanitária vivida pela população, sempre atingida por epidemias de dengue, tuberculose e principalmente pelas epidemias de febre amarela e varíola. Assim, o governo resolveu combater as doenças que atingiam a população da cidade do Rio de Janeiro.
O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi encarregado de erradicar principalmente os agentes transmissores da febre amarela (mosquito Aedes aegypti) e da varíola (que se transmitia pelo contato com pessoas infectadas). No presente texto daremos ênfase à campanha de combate à varíola que desencadeou, no ano de 1904, a Revolta da Vacina, após a decisão governamental de tornar obrigatória a vacinação contra a varíola. A campanha gerou insatisfações entre as diferentes classes sociais que formavam a população citadina.
Os seguidores do positivismo foram a primeira classe social a se manifestar contrária à vacinação compulsória. Naquele período, eles integravam grande parcela da população e, para eles, a obrigatoriedade da vacina era uma violação à liberdade individual dos cidadãos, uma afronta ao Estado de direito republicano.
A população negra de origem africana representava uma grande parcela da população da capital federal. Segundo o historiador Sidney Chalhoub (1996), para a população negra, adeptos das religiões de matrizes africanas, a varíola era uma doença sagrada, que não podia ser combatida da maneira como os governantes estipularam, com a vacinação. Dentro do universo simbólico das religiões africanas, a varíola e outras doenças seriam combatidas pelo orixá Omulu.
Para piorar a situação, a vacinação obrigatória somente acentuou a revolta da população, que já estava descontente com as reformas urbanas. A partir do momento em que a sociedade ficou sabendo que a vacina era feita do próprio vírus da varíola, passou-se a acreditar que o governo queria acabar com a população pobre, envenenando-a com a doença. Outra ação contrária à vacinação teve início quando vários homens não permitiram que os funcionários públicos segurassem o braço de suas esposas e filhas para aplicação do medicamento.


Com tantas insatisfações e conflitos causados pela reforma urbana e pela vacinação obrigatória contra a varíola, no dia 13 de novembro de 1904, um levante populacional ergueu-se no centro do Rio de Janeiro e nos bairros da Tijuca, Gamboa, Botafogo, Catumbi, Engenho Novo, entre outros. Esses lugares se transformaram em verdadeiros campos de batalha: a população incendiou vários bondes, diversos lampiões de gás (iluminação pública) foram quebrados e várias barricadas foram construídas nas ruas.
O governo, para controlar a desordem social, atacou a população com bombardeios efetivados pela Marinha e ataques realizados pelo Exército. Ao final dos conflitos, aproximadamente 30 pessoas morreram, 110 ficaram feridas e 945 foram presas. Com o fim da Revolta da Vacina, no dia 16 de novembro de 1904, o governo revogou a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola.

“A revolta deixou entre os participantes um forte sentimento de autoestima, indispensável para formar um cidadão. Um repórter de A Tribuna ouviu de um negro acapoeirado frases que atestam esse sentimento. Chamando sintomaticamente o jornalista de cidadão, o negro afirmou que a sublevação se fizera para 'não andarem dizendo que o povo é carneiro'. O importante – acrescentou – era 'mostrar ao governo que ele põe o pé no pescoço do povo'.”
Fonte: CARVALHO, José Murilo de . “Abaixo a vacina”, in: Revista Nossa História. Ano 2, nº 13, novembro 2004, p. 73-79.

A Revolta da Vacina (1904) a que se refere o texto, é considerada a principal revolta popular urbana da Primeira República (1889-1930).
01.Cite e explique dois motivos geradores de insatisfações que levaram a população da cidade do Rio de Janeiro a rebelar-se em 1904.
02. Identifique dois movimentos populares na área rural, à época da Primeira República.

CEAPE - 1ª SÉRIE - CRISE DO SÉCULO XIV - PARA 20/10


01. Em 1348 a peste negra invadiu a França e, dali para a frente, nada mais seria como antes. Uma terrível mortalidade atingiu o reino. A escassez de mão-de-obra desorganizou as relações sociais e de trabalho. Os trabalhadores que restaram aumentaram suas exigências. Um rogo foi dirigido a Deus, e também aos homens incumbidos de preservar Sua ordem na Terra. Mas foi preciso entender que nem a Igreja nem o rei podiam fazer coisa alguma. Não era isso uma prova de que nada valiam? De que o pecado dos governantes recaía sobre a população? Quando o historiador começa a encontrar tantas maldições contra os príncipes, novas formas de devoção e tantos feiticeiros sendo perseguidos, é porque de repente começou a se estender o império da dúvida e do desvio.

(Adaptado de Georges Duby, A Idade Média na França (987-1460): de Hugo Capeto a Joana d'Arc. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, p. 256-258.)

a) A partir do texto, identifique de que maneira a peste negra repercutiu na sociedade da Europa medieval, em seus aspectos econômico e religioso. 


02. Durante o século XIV, a Europa Ocidental foi atingida por uma grande fome que matou milhares de pessoas. É bom lembrar que a má alimentação abria o caminho para as doenças e epidemias. Um ditado medieval dizia:

“Depois da fome a peste come.”


Uma epidemia, em particular, assolou a Europa em meados do século XIV, matando 1/3 da sua população.

RESPONDA às seguintes questões:

a)  Identifique a epidemia citada acima.
b) Quais os efeitos dessa epidemia sobre a população, o comércio e os preços dos produtos?
c) Em que sentido o desenvolvimento do comércio favoreceu a proliferação dessa doença?

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

CEAPE - 1ª SÉRIE - TAREFA PARA 13/10/2014

Como se aproximasse já aquele final que o Senhor Jesus anuncia quotidianamente a seus fiéis, especialmente no Evangelho onde se diz: “Se alguém quiser me seguir, renuncie a si próprio, tome a sua cruz e siga-me”, deu-se um grande movimento por todas as regiões das Gálias, a fim de que quem, de coração e espírito puros, desejasse seguir o Senhor com zelo e quisesse transportar fielmente a cruz, não tardasse a tomar depressa o caminho do Santo Sepulcro.
Com efeito, o apostólico da Sé Romana, Urbano II, alcançou rapidamente as regiões ultramontanas com os seus arcebispos, bispos, abades e presbíteros e começou a pronunciar discursos e sermões sutis, dizendo que quem quisesse salvar a alma não devia hesitar em tomar humildemente a via do Senhor e que, se o dinheiro lhe faltasse, a misericórdia divina lhe daria o suficiente.
(PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média, textos e testemunhos. São Paulo: Editora UNESP, 2000.)
O texto acima se refere a um importante movimento político-religioso medieval iniciado em 1095.
01. Identifique o processo histórico em questão.
02. Explique as motivações de caráter político-religioso contidas em tal processo histórico.
03. Descreva o contexto político e social da Europa no século XI.

Vídeo de apoio:


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

3ª. Série - CEAPE - O Príncipe (Nicolau Maquiavel)

 Príncipe é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente, em 1532.
Trata-se de um dos tratados políticos mais importantes já escritos, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos. Entre outras coisas, descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

CEAPE - Conteúdo das avaliações mensais - 3 º. Bimestre

2ª. Série

Brasil Império (Constituição, Abdicação de D. Pedro I, Regência e Revoltas Regenciais) - Páginas 07 a 12;
Brasil Segundo Reinado - Páginas 16, 17 e 18.

1ª. Série
Capítulo 11 ( Feudalismo) - Da página 06 até a 13.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

1ª. Série CEAPE - Documentário: Vida Medieval // The History Channel

Mike Loades, historiador e especialista em arma, vai nos levar através do mundo medieval, em uma viagem cheia de ação e emoção. Separaremos os mitos da realidade e teremos a experiência de viver, trabalhar e lutar durante esta época extraordinária.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

1º. Ano - Sociologia - Clássicos da Sociologia Karl Marx e Max Weber

Clássicos da Sociologia: Karl Marx
O aspecto sociológico do pensamento de Karl Marx é apresentado com base em entrevista do sociólogo Gabriel Cohn e a caracterização in loco da economia de uma pequena cidade paulista.



Marcos Martins de Oliveira


O sociólogo Gabriel Cohn aponta os principais aspectos da sociologia compreensiva de Max Weber, com destaque para as idéias de ação social e racionalização. Para detalhar o interesse de Weber pelo funcionamento interno do capitalismo e sua inconformidade com a visão economicista de Marx, a equipe da Univesp TV convidou também a participar do programa o sociólogo Antonio Pierucci. Burocracia, ética profissional, o problema da unificação alemã e a comparação do pensamento weberiano com os outros dois clássicos da sociologia completam o programa.

2ª. Série - Filme: Mauá - O Imperador e o Rei.

ÍTULO DO FILME: MAUÁ, O IMPERADOR E O REI (Brasil. 1999) 
DIREÇÃO: Sérgio Resende 
ELENCO: Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Antonio Pitanga, Rodrigo Penna; 134 min. 

RESUMO 
O filme mostra a infância, o enriquecimento e a falência de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o empreendedor gaúcho mais conhecido como barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do século XlX. 
Mauá, um vanguardista em sua época, arrojado em sua luta pela industrialização do Brasil, tanto era recebido com tapete vermelho, como chutado pela porta dos fundos por D. Pedro II. 

CONTEXTO HISTÓRICO 
A aprovação da Tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegárias, e da Lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o tráfico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma série de atividades urbanas no Brasil. Foram fundadas 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano. 
Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval. No campo dos serviços Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro comunicações telegráficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos. Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia. 
Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas. 

1ª. Série - CEAPE - Não havia higiene na Idade Média? Atividade para 11/08/2014

Os homens cheiravam mal e não trocavam de roupa, e os camponeses viviam com animais. Não existiam banhos, mesmo porque lavar-se não era coisa bem vista. Certo? Errado!

Olivier Tosseri. História Viva

Banho público na Alemanha. Ilustração de manuscrito do século XV
Muita gente aprende nos bancos escolares ou em referências no cinema e em livros que os tempos medievais foram um zero à esquerda em matéria de asseio. Não é bem assim. Havia higiene na Idade Média, quando também se usava a água por prazer. Esse só não era um valor tão disseminado como hoje nas sociedades carentes, como em todos os períodos passados, de meios de educação abrangentes e democráticos.

Acervos preciosos de arte e objetos do período incluem itens usados na toalete de homens e mulheres, assim como iluminuras que representam pessoas se lavando. Os tratados de medicina e educação de Bartholomeus Anglicus, Vicente de Beauvais ou Aldobrandino de Siena, monges que viveram no século XIII, mostram uma preocupação real em valorizar a limpeza, principalmente a infantil.

A água era um elemento terapêutico e servia tanto para prevenir quanto para curar as doenças. Desenvolveram-se as estâncias termais e era recomendado e estimulado lavar-se regularmente. Como as casas não tinham água corrente, os grandes locais de higiene eram os banhos. Certamente herdados da Antiguidade, é provável que tenham voltado à moda graças aos cruzados retornados do Oriente, onde se havia conservado a tradição.

Nas cidades, a maioria dos bairros tinha banhos públicos, chamados de “estufas”, cuja abertura os pregoeiros anunciavam de manhã. Em 1292, Paris, por exemplo, contava com 27 estabelecimentos. Alguns deles pertenciam ao clero. O preço da entrada era elevado, e nem todos podiam visitá-los com assiduidade.


Na origem, os frequentadores se contentavam com a imersão em grandes banheiras de água quente. O procedimento se aperfeiçoou com o surgimento de banhos saturados de vapor de água. Utilizava-se o sabonete ou a saponária, planta que fazia a água espumar, para um melhor resultado. Para branquear os dentes, recorria-se a abrasivos à base de conchas e corais.

Tal era o sucesso desses locais que a corporação dos estufeiros foi regulamentada. Eles tinham direito a preços predeterminados e o dever de manter água própria e impedir a entrada de doentes e prostitutas. A verdade, porém, é que as estufas foram se transformando cada vez mais em lugar de encontros galantes: os banhos em comum e os quartos colocados à disposição dos clientes favoreciam a prostituição.

No século XIV, recorreu-se a éditos para separar os homens das mulheres, mas foi durante o século XV que se verificou uma mudança de mentalidade. A Igreja endureceu suas regras morais, pois passou a ver com maus olhos tudo quanto se relacionasse com o corpo. E os médicos já não consideravam a água benéfica, mas sim responsável e vetor de enfermidades e epidemias. Segundo eles, os poros dilatados facilitavam a entrada de miasmas e impurezas.

A grande peste de 1348 recrudesceu esse entendimento. Desde então, passou-se a desconfiar da água, que devia ser usada com moderação. Os banhos declinaram e, pouco a pouco, desapareceram. Foi preciso aguardar o século XIX e o movimento higienista para que se produzisse uma nova mudança de mentalidade.





3º. Ano - Indústria Cultural - texto complementar

A VIDA IMITA A ARTE | A INDÚSTRIA CULTURAL E A GLOBALIZAÇÃO

Adorno (renomado intelectual alemão, Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno. Filósofo alemão de origem judaica -11/9/1903-6/8/1969- um dos nomes mais conhecidos da Escola de Frankfurt, que contribuiu para o renascimento intelectual da Alemanha após a II Guerra Mundial) vai dizer que a expressão “indústria cultural” deve ter sido empregada pela primeira vez no livro Dialética do esclarecimento, de autoria dele e de Horkheimer, publicado em Amsterdam em 1947. Esse termo veio substituir a expressão “cultura de massas” que era utilizada para designar uma cultura que brota espontaneamente das massas, arte popular. Adorno afirma que a indústria cultural faz o consumidor acreditar que ele é o soberano, o sujeito dessa indústria, contudo na verdade o consumidor é o objeto. Ela se apresenta como progresso, continuamente novo, contudo é sempre igual. Os defensores da indústria cultural alegam que essa indústria funciona como critérios de orientação à sociedade. O imperativo categórico da indústria cultural não tem nada a ver com liberdade, muito pelo contrário, é um dever adaptar-se sem reflexão, através de sua ideologia, a adaptação toma lugar da consciência. A indústria cultural vai dizer que o importante é adaptar-se àquilo que propicie vantagens aos mais potentes interesses. Assim é que todos acabam aceitando o mundo como é, preparado pela indústria cultural. O objetivo último da indústria cultural é a dependência e o servilismo dos homens. Em síntese a indústria cultural trabalha para que o mundo seja ordenado precisamente do modo que ela sugere, impedindo a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente.
O cinema, o rádio e as revistas constituem um sistema. Cada setor é coerente em si mesmo e todos o sãoem conjunto. Hoje no Brasil constatamos que os proprietários das grandes redes de televisão são os mesmos das revistas de maior circulação, de jornais e estações de rádio de maior respaldo nacional e/ou mundial. Dessa forma a mesma notícia acaba sendo veiculada a todas as camadas sociais com a ideologia do órgão veiculante e todos acabam acreditando naquilo que está sendo dito, e, consequentemente, aceitando modos de vida como naturais, dados pelo divino, e  dessa forma a ordem é mantida, através da unidade do sistema cada vez mais coesa, e assim os economicamente mais fortes exercem seu poder sobre a sociedade, difundindo e impondo a padronização e a produção em série. E nós, na condição de ouvintes, temos acesso aos mais diversos veículos de comunicação, a vários canais, porém, todos iguais, similares uns aos outros.
Os produtos mecanicamente diferenciados acabam por se revelar sempre a mesma coisa, as vantagens e desvantagens discutidas pelos conhecedores servem apenas para perpetuar a ilusão da concorrência e a possibilidade de escolha. E a indústria cultural logra seus consumidores quanto àquilo que está sempre a lhes prometer, o convidado deve se contentar com a leitura do cardápio. Ela não sublima, mas reprime, é pornográfica e puritana ao mesmo tempo. A produção em série do objeto sexual produz automaticamente o seu recalcamento. Nela está sempre presente a ameaça de castração. A felicidade não é para todos, mas para quem tira a sorte grande, ou é designado por uma potência superior. E só um pode tirar a sorte grande, e só um pode ser célebre. Resta regozijar-se com a sorte do outro, que poderia ser a sua, mas nunca é. Seu discurso é sempre vago, funciona como instrumento da dominação. Ela é o profeta irrefutável da ordem existente. E para demonstrar a divindade do real ela limita-se a repeti-lo constantemente. E repete sempre que todos podem ser como a sociedade todo-poderosa, todos podem ser felizes, desde que se entreguem de corpo e alma, desde que renunciem a pretensão de felicidade.
E a indústria cultural ordena com a maior naturalidade tanto o holocausto como a compra de bugigangas, e todos obedecem, massivamente. A publicidade e a indústria cultural se confundem tanto técnica quanto economicamente. A repetição universal dos termos, designando as decisões tomadas, as torna familiares, a repetição cega e rapidamente difundida de palavras designadas liga a publicidade à palavra de ordem totalitária.
A indústria cultural e a escola como representante desta indústria infantilizam o ser humano, fortalecendo o impedimento do crescimento, porque para a indústria cultural o ser humano é substituível, e dessa forma nega a essência, pois só há essência na diferença. A indústria cultural planta a fantasia e a imaginação.
A indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente, segundo suas próprias razões. Nesse sistema tudo se torna negócio, a arte torna-se um meio eficaz de manipulação. Ele traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno, exercendo o papel específico de portador da ideologia dominante. O homem é mero instrumento de trabalho e de consumo.
A indústria cultural é a própria ideologia, sua intenção é obscurecer a percepção das pessoas, principalmente das formadoras de opinião.
A indústria cultural proporciona ao homem necessidades, fazendo com que ele adquira aquilo que não necessita, com o dinheiro que ele não tem, fazendo-o consumir incessantemente. Estamos sempre insatisfeitos, querendo consumir e o campo de consumo se torna cada vez maior, devido ao progresso técnico e científico que são controlados pela indústria cultural.
E podemos acreditar que as novas tecnologias da comunicação e da informação poderão ser uma arma eficiente contra a indústria cultural, devido à questão da interatividade, principalmente a Internet.
Se foi a indústria cultural que promoveu a globalização, foi a globalização que nos fez atentar para a diversidade cultural e o respeito às etnias. Essas novas tecnologias deixam de ser unilaterais para serem participativas, nelas não cabe mais o reflexo, o discurso, mas a reflexão, a participação. Não mais interação, mas interatividade. Não mais universalidade com totalização, agora universalidade sem totalização.
Autora: Janaína Colpan
Músicas para refletir...


sábado, 12 de abril de 2014

CEAPE - Conteúdo das avaliações bimestrais.

Primeira Série
Os Persas; 
Os Hebreus e Fenícios;
Egito antigo.

Segunda Série
Colonização portuguesa;
Sociedade colonial - ciclo do ouro;
Antigo Regime e Iluminismo.

Terceira Série
Grécia: Democracia, Reformas, Esparta e Atenas;
Hebreus: Cultura;
Guerras Napoleônicas.

segunda-feira, 31 de março de 2014

ADA - Conteúdo das provas UNIFICADAS - 1º. Bimestre

8º. Ano - História

  • Iluminismo;
  • Colonização inglesa na América do Norte;
  • Independência dos Estado Unidos.
9º. Ano - História
  • Primeira Guerra Mundial;
  • Crise de 29.
2º. Ano - História
  • Revolução Inglesa;
  • Antigo Regime;
  • Absolutismo.
3º. Ano - História
  • Imperialismo;
  • Racismo;
  • Primeira Guerra Mundial. 

domingo, 23 de março de 2014

CEAPE - 2. SÉRIE - A ESCRAVIDÃO NO BRASIL EM FOTOS REAIS


CEAPE - 1. Série - O Livro Egípcio dos Mortos - Resumo para 31/03


Livro dos Mortos dos egípcios remonta ao período do Novo Império. Seus textos foram produzidos em rolos de papiro, os quais eram envolvidos em pedaços do material de que eram elaboradas as múmias. As versões mais sofisticadas eram compostas de ricos ornamentos tipográficos, conhecidos como vinhetas.
Este livro continha principalmente preceitos mágicos e ladainhas que versavam sobre o destino dos que morreram. Ele orientava as pessoas quanto aos caminhos a seguir para se atingir o reino de Osíris – a principal divindade cultuada pelos egípcios, símbolo do renascimento da alma, de sua imortalidade -, os campos da bem-aventurança. Ao obedecer às instruções contidas neste sagrado manual, o Homem tinha condições de atingir um estágio elevado que o habilitava a se tornar um Espírito Santificado.




Deuses e deusas das mais diversas mitologias - The History Chanel

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quarta-feira, 19 de março de 2014

CEAPE - 3ª.Série - História - Frente A - Síntese dos textos e vídeos - Para 31/03.





O sacrifício de Abraão: o mito original da fé monoteísta dos hebreus.


Texto 01 - Civilização hebraica
A civilização hebraica é proveniente da Palestina, região localizada entre o deserto da Arábia, Síria e Líbano. Próxima ao mar Mediterrâneo e cortada pelo rio Jordão, a Palestina ficou conhecida como um dos principais entrepostos comerciais do mundo antigo. Sendo uma região habitada por diferentes povos, a Palestina é o grande palco da histórica rixa entre árabes e palestinos. 

Os hebreus organizaram sua população em diversos clãs patriarcais semi nômades. Esses grupos familiares se dedicavam principalmente à criação de gado ao longo dos oásis espalhados no deserto da Arábia. A história dos hebreus se inicia a dois mil anos antes de Cristo e convive com outras grandes civilizações expansionistas do mesmo período. A história hebraica se concentra nos textos bíblicos do Antigo Testamento, que relatam o cotidiano, os hábitos e as crenças dos judeus. 

Influenciados por um pensamento fortemente religioso, o povo hebreu fundou uma crença monoteísta focada na adoração do deus Iaweh. Seguindo a liderança de homens designados por Iaweh, os hebreus se julgavam uma nação santificada que deveria manter e expandir a sua população. Por conta disso, as famílias eram bastante extensas e as mulheres tinham como função primordial tratar da criação de seus filhos. Os homens detinham papéis de liderança na administração das tribos e as mulheres eram preparadas para o casamento. 

Seguindo padrões morais bastante rígidos, os hebreus evitavam o enlace sexual entre os mais jovens e condenavam a prática homossexual. Além disso, a virgindade também detinha um importante papel de destaque na reafirmação de um ideal de pureza da figura feminina. O casamento monogâmico era a peça fundamental de sua organização familiar. O homem só poderia desfrutar do corpo de outra mulher (concubina), quando a esposa não tinha condições de gerar filhos. 

O escravismo era uma prática comum na sociedade hebraica. Parte da própria população poderia vir a ser escravizada por conta de algum tipo de acordo ou punição religiosa. Os demais escravos eram provenientes das conquistas militares. A condição dos escravos era bastante relativa, sendo que os princípios da lei religiosa permitiam que os mesmos pudessem se casar; converterem-se à fé judaica; ou estabelecer algum tipo de propriedade. 

A primeira fase da história política dos hebreus ficou conhecida como Período dos Patriarcas. Nessa época, a população hebraica esteve subordinada à liderança de um membro das tribos que concentrava em suas mãos funções jurídicas, militares e religiosas. A economia era sustentada por meio das atividades pastoris que se desenvolviam por meio de constantes deslocamentos populacionais às regiões férteis da Palestina.

Texto 02 Abraão e as alianças hebraicas


Um aspecto interessante do estudo da história é a tentativa de encontrar nos textos míticos e religiosos elementos que justificariam a realização de práticas e comportamentos pelos povos que os criaram. Nesse sentido, pensar a aliança estabelecida entre Abraão e o Deus hebreu é entender a constituição desse povo como tendo sido realizada a partir de um pacto, no qual os homens dedicariam a vida ao Deus monoteísta, abandonando a idolatria a diversos deuses, praticada pelos antepassados de Abraão. Em troca, receberiam as graças desse mesmo Deus, sendo abençoados e protegidos contra os que viriam a amaldiçoá-los.

No caso dos hebreus, esse pacto inicial, de formação do povo, baseou-se no abate e corte de corpos de animais para a realização de rituais, conhecidos em hebraico como brit habetarin, a aliança dos pedaços. Após várias provações, o Deus hebreu prometeu a Abrão (ainda com este nome) a possibilidade de gerar descendentes. Assim, Abrão passou a realizar o antigo ritual de abate de animais em homenagem ao Deus hebreu. Apesar de achar que pela idade avançada não conseguiria procriar, Abrão realizou o procedimento ordenado, mostrando mais uma vez sua fé em Deus. Segundo Moacir Amâncio, o ritual de passagem pelos corpos decompostos dos animais portando uma tocha ecoava um costume do tempo e a partir dali “estava selado um pacto, como diz a Bíblia: ‘Naquele dia Deus estabeleceu uma aliança com Abrão’, prometendo para sua posteridade a terra que se estendia do rio do Egito até o grande Rio, o Eufrates”
Posteriormente, a aliança se estreitou com a adoção de uma prática ritual que retirava uma pequena membrana do corpo humano, através da realização da circuncisão, que deveria ser feita nas crianças no oitavo dia de seu nascimento, mas que Abrão realizou por volta dos noventa anos. A tradição da circuncisão vem sendo mantida desde as origens do povo judeu, como mais um dos elementos do pacto realizado com Deus. Segundo a passagem bíblica, Deus teria dito: “E eis a minha aliança, que será observada entre mim e vós, isto é, tua raça depois de ti: que todos os vossos machos sejam circuncisados. (...) Minha aliança estará marcada na vossa carne como uma aliança perpétua”. Com este ritual sendo perpetuado, a aliança entre o povo hebreu e seu Deus era mantida. Como curiosidade, antes do momento da circuncisão, o Deus ainda ordenou a alteração do nome de Abrão e de sua esposa, pois, como Abraão, Deus faria dele pai de uma multidão de nações e Sarai passou a ser chamada Sara, cujo significado é princesa. 
Mas a prova final da fé que definitivamente selaria a aliança foi o sacrifício de Isaque, seu filho único. Deus pediu que Abraão, já centenário, cometesse o holocausto de seu adorado filho, o que o ancião se preparou para fazer sem questionar. Entretanto, Abraão foi interrompido antes da execução através da aparição de um anjo. A realização do ato hediondo era a prova final de fé, entregando Deus a bênção sobre a humanidade como consequência do cumprimento do acordo, estabelecendo assim a aliança.
Os rituais que selam as alianças podem ser entendidos, nesse caso, como formas de representação, de ilustração, utilizados para mostrar a necessidade de se adotar certas regras de comportamento social entre as pessoas. Os pactos seriam o estabelecimento de limites de atuação social, pelos quais os homens poderiam agir e cujo parâmetro seria o próprio pacto inicial, estabelecido entre a divindade e o patriarca, aquele que gerou com seus descendentes uma civilização, destinada com a prova da fé a habitar certa região geográfica do globo terrestre durante um período temporal extenso até o momento da salvação. Essa interpretação possibilita ver estes comportamentos como base das relações sociais, através das quais os eixos estruturantes da existência social se dão, possibilitando a reprodução ao longo do tempo da existência coletiva de grupos sociais, expressando essas lendas, como a de Abraão, a fundamentação histórica daquelas práticas que cimentam a organização social. Mas a história é dinâmica e as ações mudam com o passar do tempo. Talvez por isso fosse necessária uma nova aliança, através dos dez mandamentos.
  Revista História Viva, Grandes Religiões 2, Judaísmo. p. 8-10

Vídeo: Davi


01. Com base na leitura do texto acima, elabore uma síntese destacando as crenças, padrões morais e o escravismo na sociedade hebraica. Resposta entre oito e dez linhas.