Professor Iasson, O SOBERANO


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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

CECAMP - 3º. Ano Sociologia - Crise Ambiental - Exercícios de revisão para P.2

01 Onde ficam e quais são as barragens que se romperam?
02. A quem pertencem as barragens?
03. O que as barragens continham?
04 O que aconteceu com o subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana

terça-feira, 10 de novembro de 2015

CEAPE - 1ª. SÉRIE - HISTÓRIA - TAREFA PARA 16/11

01. Pesquise o significado do nome do México.

02. Quais os territórios ocupados pelos:
a) Astecas
b) Maias
c) Incas

03.
Observe a bandeira do México e pesquise o significado do brasão que se encontra no centro.

CEAPE - 9º. ANO - TAREFA PARA 16/11 -

01. FAÇA UMA ANÁLISE DO MAPA ACIMA DESCREVENDO AS ETNIAS NA ANTIGA IUGOSLÁVIA.

02. QUAIS SÃO OS PAÍSES QUE SE ORIGINARAM DA ANTIGA IUGOSLÁVIA?

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

CECAMP - 2º. ANO - TRABALHO INDIVIDUAL -SOCIOLOGIA - LEITURA E RESUMO - PARA 16/10/2015

Orientações:
  • Trabalho digitado, não será aceito trabalho manuscrito;
  •  Capa;
  • Resumo mínimo de 10 linhas e máximo 12 linhas. 
  • Não é necessário: introdução, sumário, conclusão e bibliografia.

Texto para leitura. 

Pensando sobre os conceitos de sexo, sexualidade e gênero.

•    O termo “sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo.
•    Muitas vezes se confunde o conceito de sexualidade com o do sexo propriamente dito. É importante salientar que um não necessariamente precisa vir acompanhado do outro. Cabe a cada um decidir qual o momento propício para que esta sexualidade se manifeste de forma física e seja compartilhada com outro indivíduo através do sexo, que é apenas uma das suas formas de se chegar à satisfação desejada.
•    Sociologicamente é crucial elaborar uma distinção entre os conceitos de gênero e de sexo. Para o senso comum, aparentemente quererem dizer o mesmo. Entretanto, sociologicamente se uma diferença substancial entre ambos.
•    O sentimento de um sociólogo face à ideia de que estes termos quererem dizer o mesmo pode ser facilmente equiparado à de um pintor cujas obras abstracionistas são confundidas com as naturalistas. Façamos uma comparação antes de definirmos os termos. O naturalismo corresponde ao conceito de sexo, enquanto o conceito de gênero de liga com o abstracionismo. E porquê? Porque enquanto o naturalismo "pinta" cenas concretas do visível, da realidade vista a olhos nus, o abstracionismo corresponde a pinturas como a Guernica de Pablo Picasso: a pintura dos sentimentos do artista num dado momento, num dado local. O mesmo se passa com o sexo e o gênero. Enquanto sexo se pode facilmente definir pelas diferenças anatômicas e fisiológicas que definem o corpo masculino e o feminino, por gênero entendem-se as diferenças psicológicas, sociais e culturais entre os indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino. Assim sendo, o gênero é uma noção socialmente construída de masculinidade e feminilidade, não o produto único do sexo biológico de um indivíduo. Muitas das diferenças existentes entre homens e mulheres são de origem social e não biológica.
•    Desde muito cedo, são transmitidos padrões de comportamento diferenciados para homens e mulhe-res. O conceito de gênero diz respeito ao conjunto das representações sociais e culturais construídas a partir da diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo diz respeito ao atributo anatômico, no conceito de gênero toma-se o desenvolvimento das noções de “masculino” e “feminino” como construção social. O uso desse conceito permite abandonar a explicação da natureza como a responsável pela grande diferença existente entre os comportamentos e lugares ocupados por homens e mulheres na sociedade.
•    Muitas sociedades possuem apenas dois papéis de gênero -- masculino ou feminino -- e estes correspondem ao sexo biológico. Entretanto, algumas sociedades explicitamente incorporam pessoas que adotam o papel de gênero oposto ao sexo biológico, por exemplo, em algumas sociedades indígenas norte-americanas. Outras sociedades incluem papéis bem desenvolvidos que são explicitamente considerados distintos dos arquétipos (modelos) masculinos e femininos.
•    Joan Roughgarden, uma renomada bióloga estadunidense, argumenta que em algumas espécies animais não-humanas, ocorre a existência de mais de dois gêneros, de forma que pode haver múltiplas formas de comportamento disponíveis para organismos de um determinado sexo biológico.
•    Considerando as dinâmicas sociais como as apresentadas acima debate-se quais das diferenças entre gêneros masculinos e femininos são aprendidas socialmente, ou refletidas biologicamente. Construcionistas sociais argumentam que os papéis de gênero são inteiramente arbitrários, e que a biologia não interfere nos comportamentos sociais.
•    A sociologia contemporânea refere-se aos papéis de gênero masculino e feminino como masculinidades e feminilidades, respectivamente no plural ao invés do singular, enfatizando a diversidade tanto dentro das culturas como entre as mesmas.
•    A filósofa e feminista Simone de Beauvoir aplicou o existencialismo para a experiência de vida da mulher: “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”.4 No contexto é um testamento filosófico, entretanto é verdade biologicamente – uma garota precisa passar pela puberdade para se tornar uma mulher – verdade sociológica – a maturidade em relação ao contexto social é aprendida, não instintiva – e verdade nos estudos de gênero – a feminilidade como uma aprendizagem social e cultural.
•    Nos estudos de gênero, o termo gênero é usado para se referir às construções sociais e culturais de masculinidades e feminilidades. Neste contexto, gênero explicitamente exclui referências para as diferenças biológicas e foca nas diferenças culturais. Isto emergiu de diferentes áreas: da sociologia nos anos 50; das teorias do psicoanalista Jacques Lacan; e no trabalho de feministas como Judith Butler.
•    Na sociedade, identidade de gênero se refere ao gênero em que a pessoa se identifica (i.e, se ela se identifica como sendo um homem, uma mulher ou se ela vê a si como fora do convencional)

CECAMP - 1º. ANO - SOCIOLOGIA - TRABALHO INDIVIDUAL - PARA 16/10

Orientações:
  • Trabalho digitado, não será aceito trabalho manuscrito;
  •  Capa;
  • Digitar pergunta e resposta;
  • Não é necessário: introdução, sumário, conclusão e bibliografia
01. Por que devemos seguir normas e regras de conduta social?
02. O que é socialização?
03. A educação é aquela que aprendemos apenas na escola? Justifique.
04. O que são Instituições Sociais? Elas estão presentes no seu cotidiano? Justifique.
05. Como você identifica o Controle Social?

CECAMP - 3º.ANO. SOCIOLOGIA - TRABALHO INDIVIDUAL - PARA 16/10

Tema: Sociologia Política e o fenômeno do Poder.

Orientações:

  • Trabalho digitado, não será aceito trabalho manuscrito;
  •  Capa;
  • Digitar pergunta e resposta;
  • Não é necessário: introdução, sumário, conclusão e bibliografia. 

01. O que é política? (1,0)
02. O que é decisão política? (1,0)
03. Por que alguns grupos políticos têm mais poder que outros? Explique com suas palavras (2,0)
04. O que diz o artigo I da constituição brasileira? (1,0)
05. Como identificamos "uma pessoa com poder" no Brasil?  Explique com suas palavras (2,0)
06. Como funciona o sistema político no Brasil? Explique com suas palavras (1,0)
07. O poder político no Brasil é concentrado apenas na figura do presidente da república? Justifique. (2,0)



Fontes para pesquisa:
De Nada!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

http://drinoal.blogspot.com.br/2011/02/sociologia-e-filosofia-politica-e-poder.html

http://www.mundoeducacao.com/politica/como-funciona-sistema-politico-brasileiro.htm

terça-feira, 8 de setembro de 2015

1ª.Série - História - Trabalho para 16/09 - Individual.

01.Considere a seguinte afirmação sobre o termo bizantino:
É essencial lembrar que bizantino não tem conotação étnica, mas civilizacional (...). O termo bizantino foi vulgarizado apenas a partir do século XVI, depois do desmembramento do império, que, em vida, se via como herdeiro e continuador do império Romano.
FRANCO JR., Hilário; ANDRADE FILHO, Ruy de Oliveira. O Império Bizantino. SP: Brasiliense, 1987, p. 7-8.

Em que medida o Império Bizantino pode ser considerado herdeiro e continuador do Império Romano? Estabeleça as diferenças entre esses dois impérios entre os séculos V e VII.

02. Qual a diferença entre o cristianismo católico e o ortodoxo?

03. Qual a origem do Império Bizantino?

A respeito dos vikings, comente:
04. Qual a origem dos Vikings?

05. as características da mitologia.

06. O papel da mulher. 

07. sua relação com a Europa, 





quinta-feira, 6 de agosto de 2015

3º. Ano - Cecamp - Sociologia - Trabalho em grupo (P1): A Indústria Cultural. Data: 14 e 21/08.


Temas - Indústria Cultural

Grupo 01 - Música e a Indústria Cultural


Grupo 02 - Cinema e a Indústria Cultural


Grupo 03 - Propaganda e a Indústria Cultural


Grupo 04 - Arte e a Indústria Cultural


Grupo 05 - Telenovelas e a Indústria Cultural


Grupo  06 - Revistas e a Indústria Cultural


Grupo 07 - Consumismo e a Indústria Cultural


Grupo 08 - A Indústria Cultural no Brasil


Grupo 09 - Moda e a Indústria Cultural 


Apresentação em slides.


Leitura complementar: 



 Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente. Com as palavras do próprio Adorno, podemos compreender o porque das suas reflexões acerca desse tema.
Theodor Wiesengrund-Adorno, em parceria com outros filósofos contemporâneos, estão inseridos num trabalho muito árduo: pensar filosoficamente a realidade vigente. A realidade em que vivia estava sofrendo várias transformações, principalmente, na dimensão econômica. O Comércio tinha se fortalecido após as revoluções industriais, ocorridas na Europa e, com isso, o Capitalismo havia se fortalecido definitivamente, principalmente, com as novas descobertas cientificas e, conseqüentemente, com o avanço tecnológico. O homem havia perdido a sua autonomia. Em conseqüência disso, a humanidade estava cada vez mais se tornando desumanizada. Em outras palavras, poderíamos dizer que o nosso caro filósofo contemplava uma geração de homens doentes, talvez gravemente. O domínio da razão humana, que no Iluminismo era como uma doutrina, passou a dar lugar para o domínio da razão técnica.  Os valores humanos haviam sido deixados de lado em troca do interesse econômico. O que passou a reger a sociedade foi a lei do mercado, e com isso, quem conseguisse acompanhar esse ritmo e essa ideologia de vida, talvez, conseguiria sobreviver; aquele que não conseguisse acompanhar esse ritmo e essa ideologia de vida ficava a mercê dos dias e do tempo, isto é, seria jogado à margem da sociedade. Nessa corrida pelo ter, nasce o individualismo, que, segundo o nosso filósofo, é o fruto de toda essa Indústria Cultural.
Segundo Adorno, na Indústria Cultural, tudo se torna negócio. Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais.Um exemplo disso, dirá ele, é o cinema. O que antes era um mecanismo de lazer, ou seja, uma arte, agora se tornou um meio eficaz de manipulação. Portanto, podemos dizer que a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno e nele exerce um papel especifico, qual seja, o de portadora da ideologia dominante, a qual outorga sentido a todo o sistema.
É importante salientar que, para Adorno, o homem, nessa Indústria Cultural, não passa de mero instrumento de trabalho e de consumo, ou seja, objeto. O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho. Portanto, o homem ganha um coração-máquina. Tudo que ele fará, fará segundo o seu coração-máquina, isto é, segundo a ideologia dominante. A Indústria Cultura, que tem com guia a racionalidade técnica esclarecida, prepara as mentes para um esquematismo que é oferecido pela indústria da cultura – que aparece para os seus usuários como um “conselho de quem entende”. O consumidor não precisa se dar ao trabalho de pensar, é só escolher. É a lógica do clichê. Esquemas prontos que podem ser empregados indiscriminadamente só tendo como única condição a aplicação ao fim a que se destinam. Nada escapa a voracidade da Indústria Cultural. Toda vida torna-se replicante. Dizem os autores:
Ultrapassando de longe o teatro de ilusões, o filme não deixa mais à fantasia e ao pensamento dos espectadores nenhuma dimensão na qual estes possam, sem perder o fio, passear e divagar no quadro da obra fílmica permanecendo, no entanto, livres do controle de seus dados exatos, e é assim precisamente que o filme adestra o espectador entregue a ele para se identificar imediatamente com a realidade. Atualmente, a atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural não precisa ser reduzida a mecanismos psicológicos. Os próprios produtos (...) paralisam essas capacidade em virtude de sua própria constituição objetiva (ADORNO & HORKHEIMER, 1997:119).
Fica claro portanto a grande intenção da Indústria Cultural: obscurecer a percepção de todas as pessoas, principalmente, daqueles que são formadores de opinião. Ela é a própria ideologia.  Os valores passam a ser regidos por ela. Até mesmo a felicidade do individuo é influenciada e condicionada por essa cultura. Na Dialética do Esclarecimento, Adorno e Horkheimer exemplificam este fato através do episódio das Sereias da epopeia homérica. Ulisses preocupado com o encantamento produzido pelo canto das sereias tampa com cera os ouvidos da tripulação de sua nau. Ao mesmo tempo, o comandante Ulisses, ordena que o amarrem ao mastro para que, mesmo ouvindo o cântico sedutor, possa enfrentá-lo sem sucumbir à tentação das sereias. Assim, a respeito de Ulisses, dizem os autores:

O escutado não tem conseqüências para ele que pode apenas acenar com a cabeça para que o soltem, porém tarde demais: os companheiros, que não podem escutar, sabem apenas do perigo do canto, não da sua beleza, e deixam-no atado ao mastro para salvar a ele e a si próprios. Eles reproduzem a vida do opressor ao mesmo tempo que a sua própria vida e ele não pode mais fugir a seu papel social. Os vínculos pelos quais ele é irrevogavelmente acorrentado à práxis ao mesmo tempo guardam as sereias à distância da práxis: sua tentação é neutralizada em puro objeto de contemplação, em arte. O acorrentado assiste a um concerto escutando imóvel, como fará o público de um concerto, e seu grito apaixonado pela liberação perde-se num aplauso. Assim o prazer artístico e o trabalho manual se separam na despedida do antemundo. A epopéia já contém a teoria correta. Os bens culturais estão em exata correlação com o trabalho comandado e os dois se fundamentam na inelutável coação à dominação social sobre a natureza (ADORNO & HORKHEIMER, 1997:45).
É importante frisar que a grande força da Indústria Cultural se verifica em proporcionar ao homem necessidades. Mas, não aquelas necessidades básicas para se viver dignamente (casa, comida, lazer, educação, e assim por diante) e, sim, as necessidades do sistema vigente (consumir incessantemente). Com isso, o consumidor viverá sempre insatisfeito, querendo, constantemente, consumir e o campo de consumo se torna cada vez maior. Tal dominação, como diz Max Jimeenez, comentador de Adorno, tem sua mola motora no desejo de posse constantemente renovado pelo progresso técnico e científico, e sabiamente controlado pela Indústria Cultural. Nesse sentido, o universo social, além de configurar-se como um universo de “coisas” constituiria um espaço hermeticamente fechado. E, assim, todas as tentativas de se livrar desse engodo estão condenadas ao fracasso. Mas, a visão “pessimista” da realidade é passada pela ideologia dominando, e não por Adorno. Para ele, existe uma saída, e esta, encontra-se na própria cultura do homem: a limitação do sistema e a estética.
Na Teoria Estética, obra que Adorno tentará explanar seus pensamentos sobre a salvação do homem, dirá ele que não adiante combater o mal com o próprio mal. Exemplo disso, ocorreram no nazismo e em outras guerras. Segundo ele, a antítese mais viável da sociedade selvagem é a arte. A arte, para ele, é que liberta o homem das amarras dos sistemas e o coloca com um ser autônomo, e, portanto, um ser humano. Enquanto para a Indústria Cultural o homem é mero objeto de trabalho e consumo, na arte é um ser livre para pensar, sentir e agir. A arte é como se fosse algo perfeito diante da realidade imperfeita. Além disso, para Adorno, a Indústria Cultural não pode ser pensada de maneira absoluta: ela possui uma origem histórica e, portanto,  pode desaparecer.
Por fim, podemos dizer que Adorno foi um filósofo que conseguiu interpretar o mundo em que viveu, sem cair num pessimismo. Ele pôde vivenciar e apreender as amarras da ideologia vigente, encontrando dentro dela o próprio antídoto: a arte e a limitação da própria Indústria Cultural. Portanto, os remédios contra as imperfeições humanas estão inseridos na própria história da humanidade. É preciso que esses remédios cheguem a consciência de todos (a filosofia tem essa finalidade), pois, só assim, é que conseguiremos um mundo humano e sadio.
Referências bibliográficas:
ADORNO, Theodor W. Textos Escolhidos. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores)
ADORNO, Theodor W. Mínima Moralia: Reflexões a partir da vida danificada. Trad. Luiz Eduardo Bisca. São Paulo: Ática, 1992.
HORKHEIMER, M., e ADORNO, T. W., Dialética do Esclarecimento: Fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
HABERMAS, J. O Discurso filosófico da modernidade. Trad. Ana Maria Bernardo e outros. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1990. 
BARCELLOS, Carine. A questão da moral na cultura contemporânea. In: Comunicações, 4, Piracicaba – UNIMEP, p. 70-90, nov. 2000.


quarta-feira, 17 de junho de 2015

CEAPE - 3ª Série - Nazismo - Como fenômeno Hitler pode existir?


O mito Adolf Hitler
Nos 120 anos do nascimento do líder nazista, seu mais respeitado biógrafo explica como um homem carismático foi capaz de arrastar a Alemanha para a Segunda Guerra Mundial e provocar o Holocausto
por Fernando Eichenberg


É pouco provável que algum dirigente político do século 20 tenha igualado o grau de popularidade alcançado por Adolf Hitler (1889-1945) na Alemanha, nos dez anos que se seguiram a sua chegada ao poder, em 30 de janeiro de 1933. O apoio da população ao Partido Nazista era tímido se comparado à veneração dos alemães por seu líder máximo. O culto ao mito exerceu um papel determinante no funcionamento do Terceiro Reich e na aterradora dinâmica do nazismo. Adorado pelo povo, adulado por seus subordinados e temido no resto da Europa, Hitler entrou para a História como a encarnação da barbárie, o artífice do Holocausto, o símbolo de um dos regimes mais horrendos já conhecidos da humanidade.

Neste ano, completam-se 120 anos do nascimento de Hitler. Em abril de 1943, em uma Inglaterra bombardeada, nascia Ian Kershaw, que seria seu mais conceituado biógrafo. Kershaw, portanto, experimentou a guerra, mas debutou pesquisando a Idade Média. Só nos anos 1970 mergulhou no período mais trágico da Alemanha moderna. Suas teses sobre a popularidade de Hitler ampliaram a compreensão das engrenagens do nazismo. Seu trabalho monumental sobre o Führer - dois volumes somando 2500 páginas - é uma obra de referência obrigatória.

Em Paris para lançar a versão resumida do livro, Kershaw, hoje professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, reservou espaço de sua agenda para, em uma sala de hotel, conversar com AVENTURAS NA HISTÓRIA.

Para o senhor, a real importância de Hitler não estava em si mesmo, mas em como os alemães o viam. Como isso foi possível?
Em períodos de grande crise, surgem profetas oferecendo salvação. Não significa necessariamente que o personagem seja grandioso, mas ele tem qualidades de liderança heroica. O indivíduo Hitler não tinha grande apelo pessoal. À primeira vista, é difícil entender o que o povo enxergava nele. Mas, num contexto de perda da Primeira Guerra, humilhação nacional, turbulências políticas e miséria econômica, as pessoas estavam preparadas para investir nesse homem, ver nele qualidades que poderiam trazer uma salvação para a Alemanha.

O senhor diz que ele era um "ditador preguiçoso", que não se envolvia no funcionamento do governo. Mas discorda da tese do historiador alemão Hans Mommsen de que era um"ditador fraco". Como defini-lo?
O estilo de sua liderança não era de se envolver em todos os níveis. Não era como Josef Stálin (1878-1953), que controlava todas as diretivas. Hitler se contentava em deixar as coisas correrem, desde que na direção que ele determinou. Em outras questões, durante a guerra, ele estava longe de ser preguiçoso. Mergulhou mais e mais no microgerenciamento militar, o que foi catastrófico para a Alemanha.

De que forma seu conceito de "trabalhar para o Führer" explica a liderança de Hitler?
"Trabalhar para o Führer" era como se operava o gerenciamento: os subordinados antecipavam o patrão. Hitler representava ideias-chave que outras pessoas colocavam em prática. Estruturavam uma visão para o futuro, mas ao mesmo tempo delineavam políticas abaixo de Hitler, sem que ele precisasse dar muitas direções.

A ditadura nazista era instável?
Sim, mas esse debate perde o foco principal. Claro que havia diferentes grupos de poder, mas cada um tinha de operar de forma coincidente com as ideias representadas por Hitler. O determinante crucial desse regime era sua liderança. Sem isso, só haveria a competição de feudos.

Hitler era uma pessoa tediosa?
Ele era bastante repetitivo. Seus secretários e assistentes ouviram as mesmas histórias centenas de vezes. Por outro lado, o interesse que ele provocava nas pessoas ao redor vinha do poder que encarnava. Quando Hitler chegou ao governo, parecia que o céu era o limite, havia dinheiro para todo os projetos. Se você é arquiteto, construa seus edifícios monumentais. Se é engenheiro, projete uma via férrea até a Criméia. Se é médico, agora pode fazer experiências em seres humanos. Projetos grandiosos se tornaram possíveis. Isso em relação a seu entourage. Para o povo, que o ouvia no rádio ou em seus comícios, ele era uma imagem. Num show de música pop, você não conhece o cantor, só vê o que ele representa. Era o caso de Hitler.

O Führer se dizia guiado pela providência. Ele acreditava nisso?
Sim. Ele sentia ser alguém especial. Até o fim da Primeira Guerra, Hitler era um fracassado. Mais tarde, as circunstâncias mudaram. As pessoas passaram a vê-lo como alguém diferente, ele falava às pessoas comuns de uma maneira que outros não faziam. Com o passar do tempo, o ciclo se acelera: quanto mais ele obtém sucessos, mais tem a adulação das massas, mais acha que é infalível, mais pensa que caminha com "a certeza instintiva de um sonâmbulo" - como afirmou em 1936. Hitler tinha essa combinação de um ideólogo idealista e firme com um brilhante propagandista, junto com um esperto homem de Estado que conhecia a fraqueza dos oponentes. Isso tudo junto fazia dele um tipo de líder muito perigoso, um caso patológico.

Pouco antes do fim da guerra, Hitler acreditava em virar o jogo?
Até muito perto do fim ele achou que haveria no último momento uma disputa entre os aliados, e não era o único a pensar nisso. Penso que somente muito tarde ele se deu conta de que tinha perdido. Por outro lado, Hitler teve momentos de absoluta lucidez e realismo na guerra. Ele reconhecia a realidade, não era um idiota. Nas últimas semanas do Terceiro Reich, por um lado, ele se agarrava às suas últimas chances; por outro, tinha consciência de que estava acabado e se preparou para uma saída heroica.

Estados Unidos, Japão e América do Sul entraram em seus planos?
Seu grande objetivo era destruir o bolchevismo judeu baseado na União Soviética. Em relação aos Estados Unidos, em seu chamado Segundo Livro, escrito em 1928 e nunca publicado em vida, ele fala bem mais do tema do que em Minha Luta [sua primeira obra]. Nos anos 1930, a América se tornou um problema real. Se ela entra na guerra, os alemães não teriam como combatê-la. Mas ele não levou a América do Sul em consideração. Em 1941, Roosevelt produziu um mapa da América Latina com planos de invasão alemã, mas eles eram falsos.

O genocídio foi decidido entre 1941 e 1942. Como isso se deu?
O imperativo de remoção dos judeus estava lá desde o início, mas decidir como fazê-lo demorou, e as propostas foram alteradas ao longo do tempo. Quando a guerra começou, a Alemanha lidava não só com 500 mil judeus no país, mas com outros 2,5 milhões na Polônia. A logística para resolver esse problema fracassou. O plano de levá-los para Madagascar falhou no verão de 1940. Então surgiu a ideia da deportação para a Rússia. Logo que a guerra fosse vencida nesse front, os judeus do oeste europeu seriam deportados para lá. Mas a guerra não terminou. A improvisação desembocou nas câmeras de gás na Polônia.

Segundo o senhor, Hitler foi decisivo no desenvolvimento da política do genocídio, mas muitas das decisões foram tomadas sem ordens dele. Como funcionava esse mecanismo?
Existem registros sobre a Solução Final, mas não há documentos com "a" decisão de Hitler. Quase nunca houve relatos escritos, mas sabemos, por exemplo, que em dezembro de 1941 ele conversou privadamente com Heinrich Himmler [chefe da SS] sobre o assunto. Sabemos de um relatório que lhe foi enviado e que revela a morte de 350 mil judeus. É certo que ele tinha consciência de tudo, só não falava abertamente sobre isso. Mas ele foi central na política de extermínio. Sem Hitler, não haveria Holocausto.

Em 1943, Himmler disse que o Holocausto era "uma gloriosa página" da História alemã, "que nunca poderá ser escrita". Como era isso para Hitler?
Ele considerava os judeus uma ameaça cósmica. Não se tratava apenas de um problema da Alemanha, onde eles eram apenas 0,76% da população em 1933 e não estavam em posição de desafiar o poder. Para ele, os judeus estavam em Moscou à frente do bolchevismo, mas também dirigindo o capitalismo em Nova York e em Londres. Essa ameaça demandava uma solução apocalíptica. A questão é que Hitler e Himmler não sabiam qual seria a resposta da população alemã. Por isso o segredo.

O programa de extermínio de doentes mentais começou em 1939. De que forma ele se compara com a decisão sobre os judeus?
Hitler autorizou esse plano em cinco linhas escritas em folhas com seu cabeçalho pessoal. Não houve uma lei, apenas essas linhas autorizando seu próprio médico a dirigir esse programa. Foi algo mantido em segredo, camuflado por arranjos para remover os doentes mentais para os hospícios onde seriam executados. Mas rumores começaram a circular e o programa foi cancelado. É provável que Hitler tenha aprendido uma lição: nada por escrito e segredo total. E obviamente há uma relação direta entre as técnicas de gás utilizadas na eutanásia e no extermínio dos judeus.

Qual a relação entre o antissemitismo da população em geral e o do Partido Nazista?
Havia na Alemanha um antissemitismo latente muito difundido. Muitas pessoas achavam que os judeus eram poderosos demais, controlavam a economia e a mídia de massa. Mas elas não eram propensas a se engajar em ações violentas contra os judeus. Hitler era o mais radical dos radicais em termos de antissemitismo. Com o tempo, mais e mais pessoas foram absorvidas pelo Partido Nazista, que era determinado por essa necessidade patológica de expulsar os judeus. Mais as pessoas aderiam ao partido, mais estavam expostas a isso. E assim o antissemitismo dos radicais do partido se estendeu à burocracia de Estado, sem ter penetrado da mesma maneira no povo em sua maioria.

Quais foram os limites da penetração ideológica nazista?
A propaganda foi bem-sucedida na criação do mito do Führer como um grande líder carismático. Também foi importante para explorar o sentimento nacionalista dos alemães e na intensificação do ódio aos judeus. Mas, em outras áreas do dia a dia, a propaganda nazista não foi tão bem-sucedida. As pessoas se preocupavam mais com os problemas do cotidiano.

Uma das frases do senhor é constantemente citada: "A estrada para Auschwitz foi construída com ódio, mas pavimentada pela indiferença". Qual seu significado?
Quis dizer que a dinâmica das forças dirigentes que conduziram a Auschwitz foi provida por esse ódio patológico imbuído em Hitler. Mas, para muitas das pessoas comuns, os problemas de todo dia predominavam. É uma atitude de fechar os olhos, virar as costas para o diabo. A dinâmica do ódio da minoria obteve sucesso porque a maioria não se importava.

O senhor já disse que, se vivesse na Alemanha nazista, poderia estar tão confuso como o povo na época.
Situações e circunstâncias mudam indivíduos. Pessoas que fizeram coisas horríveis na era nazista eram antes perfeitamente comuns. Claro, todos gostaríamos de pensar que seríamos antinazistas. Mas a verdade é que a maioria de nós iria transigir com o regime. Ao se ajustar, você é cada vez mais sugado, e talvez vá acabar no Exército ou em alguma organização, onde fará coisas que, no sentido moral, serão aberrantes.

Como é hoje a relação dos alemães com o Führer?
A Alemanha, mais que qualquer outro país, deu grandes passos para encarar seu trágico passado. Se você comparar com o Japão, a Espanha, a Itália ou a própria França ocupada, foi ela quem mais fez esforços para tentar entender o que ocorreu. É hoje uma democracia muito sólida e um dos países menos nacionalistas da Europa. Os alemães mostraram que é possível aprender algo com a História. Nas escolas, nas universidades, a era do nazismo e do Holocausto está devidamente tratada. É algo admirável.


Saiba mais

LIVRO
Hitler, 1889-1936, e Hitler, 1936-1945, Ian Kershaw, W.W. Norton, 1998 e 2000
Publicada em dois volumes, é considerada uma das melhores biografias já escritas sobre o Führer.

terça-feira, 9 de junho de 2015

CEAPE - 9º. ANO - TRABALHO EM DUPLA E/OU INDIVIDUAL - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - PARA 22/06/2015


TEMAS:


  1. Os Campos de Concentração.
  2. Participação brasileira na Segunda Guerra.
  3. Batalhas de Stalingrado e o Desembarque da Normandia. 
  4. As Bombas Atômicas de Hiroshima e Nagasaki
  5. Líderes do Eixo na Segunda Guerra: Hitler, Mussolini, Imperador Hirohito; Hermann Goering e Heinrich Himmler.
  6. Líderes Aliados da Segunda Guerra: Winston ChurchillJoseph Stalin e Franklin Roosevelt, Charles de Gaulle e Getúlio Vargas.
  7. Os principais equipamentos utilizados na Segunda Guerra: inovações tecnológicas, aviões, navios, tanques etc.















CEAPE - 1ª. SÉRIE - TRABALHO EM Dupla e/ou individual - ROMA ANTIGA


Data da  apresentação:17/05
Nota parcial do simulado: 0 a 5,0
Tempo para apresentação: mínimo de 5 minutos e máximo 8 minutos.
Critérios de avaliação: Domínio do conteúdo 1,0; Pesquisa 1,5; Slides 1,5; Postura: 1,0
Observação: Os uso de slides durante a apresentação é obrigatória.  
                                  

  1. Caio Júlio César
  2. Otávio Augusto
  3. Tibério
  4. Galígula
  5. Cláudio
  6. Nero
  7. Vespasiano
  8. Tito
  9. Trajano
  10. Adriano
  11. Antônio Pio
  12. Marco Aurélio
  13. Constantino
  14. Aníbal Barca
  15. Iasson Prestes, O Grande. 

domingo, 7 de junho de 2015

CEAPE - 3ª. Série - Trabalho em grupo e/ou individual para 15/06

Temas e e grupos.

Ordem de apresentação:

  1. A Inquisição e a Bruxaria na Idade Média
  2. Cavaleiros Templários e Hospitalários 
  3. Imperialismo na Índia e China 
  4. Imperialismo na África
  5. Primeira Guerra Mundial: Guerra de Trincheiras e o papel da mulher durante e após o conflito.
  6. Primeira Guerra Mundial: Frente Ocidental e Oriental e as principais batalhas da Primeira Guerra.
Tempo mínimo para apresentação: 10 minutos
Tempo máximo para apresentação: 15 minutos. 

Critério de avaliação:
Pesquisa; 3,0
Domínio de conteúdo; 3,0
Slides; 2,0
Postura durante a apresentação: 2,0



quarta-feira, 3 de junho de 2015

CEAPE - 2. ANO - TRABALHO (Relatório) INDIVIDUAL - MARIA ANTONIETA. ( PARA 08/06/2015)

 

Orientações:
Trabalho individual;
Data para entrega 08/06/15;
Digitado;
Normas: Capa, fonte arial ou verdana 10 ou 12, introdução, sumário e referência bibliográfica são dispensáveis.


01. Qual o período histórico representado no filme? 
02. Qual o país de origem de Maria Antonieta?
03. Para qual país Maria Antonieta se mudou e com que ela se casou?
04. Qual o nome do palácio que ela viveu como rainha?
05. Selecione e descreva 02 cenas do filme que tenha chamado sua atenção. 
06. Faça um síntese de no mínimo 06 linhas sobre o filme.
07. Na sua opinião, podemos afirmar que a responsabilidade do caos econômico e social  que motivaram a Revolução Francesa são de total responsabilidade de Maria Antonieta? Justifique.


*Pergunta Bônus:
Qual o professor mais lindo e fantástico da vida de vocês? 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

ADA - 2º. Ano - Filosofia - Você não conhece Jack - Trabalho individual para 27/05/2015

Jack Kevorkian (Al Pacino) sempre defendeu que o ser humano tem o direito de morrer com dignidade, escolhendo a forma como deseja encerrar a vida diante de doenças terminais. Apoiado pelo amigo Neal Nicol (John Goodman) e por sua irmã Margo Janus (Brenda Vaccaro), ele passa a prestar uma "consultoria de morte". Desta forma, Jack ajudou em mais de uma centena de suicídios assistidos, o que lhe rendeu o apelido de Dr. Morte. Em seu trabalho ele ganha o apoio de Janet Good (Susan Sarandon), a presidente do Hemlock Society, e a ira dos promotores locais, que abrem um processo contra Jack. O responsável por defendê-lo na corte é Geoffrey Fieger (Danny Huston), que precisa lidar não apenas com o processo em si mas também com a cobertura da mídia ao julgamento.


Trabalho: Capa, Introdução e Conclusão. 
01.Qual o tema do filme? 
02.O que os realizadores do filme tentaram nos contar?
03. Selecione uma sequência protagonizada por um dos personagens do filme, analise e explique qual a sua motivação dramática. O que sua motivação tem a ver com o tema do filme?
04.Qual a síntese da história contada pelo filme?

domingo, 10 de maio de 2015

CEAPE - 3. SÉRIE - EM- Atividade individual - Frente B: Revolução Industrial - Para 18/05

Leia o texto a seguir.
01.A tecnologia tem sido o catalizador da mudança social desde antes do matemático grego Arquimedes demonstrar que a água pode ser levantada para irrigar um terreno ressecado acima de um fluxo de água, por meio de um mecanismo contínuo propulsor dentro de um tubo flexível. Contudo, ao mesmo tempo, a diferença entre os contemplados e os tecnologicamente carentes tornou-se um abismo. Para cada um que agora compra sua passagem de avião, trem e ingresso de teatro online, milhões ainda esperam pela eletricidade e por água limpa corrente.
Adaptado de: JARDINE, L. Como a tecnologia afeta a transformação social. In: SWAIN, H. Grandes questões da HistóriaRio deJaneiro: José Olympio, 2010. p.255-259.

A) Com base no texto, descreva duas características fundamentais da Revolução Industrial inglesa do séculoXVIII.
B) Discuta as relações entre desenvolvimento tecnológico e bem-estar social no mundo contemporâneo.

02.Revolução Industrial promoveu a mudança na maneira e na velocidade de produzir bens de consumo. Teve início na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra.
Cite dois fatores que levaram a Inglaterra a ser pioneira na Revolução Industrial

03. Revolução Industrial teve início na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra.
Cite duas conseqüências da Revolução Industrial.

domingo, 26 de abril de 2015

CEAPE - 3 . SÉRIE - EXERCÍCIOS PARA 04/05 - FRENTE A - GRÉCIA ANTIGA

01.Tendo em vista as cidades-estados (polis), comente a seguinte passagem do livro História (Livro VIII, 144), na qual Heródoto verifica a existência da "unidade de todos os helenos pelo sangue e pela língua, e os templos dos deuses e os sacrifícios oferecidos em comum, e a semelhança de nossa maneira de viver". Faça o comentário em termos:
a) da identidade dos gregos;

b) do significado da polis.

02. Faça um resumo das civilizações minóica e micênicas: Texto para o resumo clique aqui

03. Quem foram:
a)Dórios:
b)Jônios:
c) Acadianos
d) Eólios

CEAPE 2. SÉRIE - EXERCÍCIOS - REVOLUÇÃO INGLESA - PARA 29/04

01. Explique as condições históricas que favoreceram o desenvolvimento da Revolução Inglesa, no século XVII.

02. Leia o texto a seguir:
"Durante o primeiro século da era colonial, Espanha e Portugal dominaram o novo mundo, pois a França e a Inglaterra eram demasiado fracas e se achavam excessivamente divididas por disputas intestinas, e não poderiam fazer mais do que enviar expedições exploratórias que estabeleceram os seus direitos sobre as terras que elas haveriam de colonizar durante o século XVIII."

(Jensen, Merrill 'A Fase Colonial' in Woodward, C.Vann, "Ensaios Comparativos sobre a História Americana". São Paulo: Cultrix, 1972: 30.)

O texto faz referência a disputas intestinas da Inglaterra que teriam retardado o seu empreendimento expansionista e sobre o início de seu processo de conquistas de colônias. A este respeito, responda as questões a seguir. a) Mencione pelo menos um processo político que pode ser caracterizado como gerador de situações de crise interna na Inglaterra.

CEAPE - 9. ANO - TAREFA PARA 29/04 - CRISE DE 29


A Grande Depressão  eclodiu num mundo otimista que parecia caminhar na direção de uma prosperidade permanente. Ela iniciou-se com o crack da bolsa de Nova York em outubro de 1929, afetando todas as atividades econômicas dos Estados Unidos e se propagando através do mundo.

a) Caracterize a situação dos Estados Unidos após a Primeira Guerra Mundial até as Grande Depressão.
b) Caracterize a Grande Depressão:
c) A Grande Depressão também é conhecida como?
d) Indique o motivo pelo qual seus efeitos foram sentidos em diversas regiões do mundo.
e) Indique uma consequência da Grande Depressão para a economia brasileira.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

CEAPE - 2ª. SÉRIE - LEITURA COMPLEMENTAR - A polêmica sobre o descobrimento do Brasil.

O descobrimento do Brasil
Uma análise dos principais documentos sobre a descoberta do país, como as cartas de pero Vaz de caminha e mestre João e o registro conhecido como relação do piloto Anônimo, ajuda a elucidar uma dúvida que há muito tempo ocupa a cabeça dos historiadores: afinal, Cabral sabia ou não aonde ia?
MUsEU NACIONAl


O desembarque de Cabral em Porto Seguro.
http://leiturasdahistoria.uol.com.br/ESLH/Edicoes/20/artigo141735-1.asp

CEAPE - 9º. ANO - IMPERIALISMO - Trabalho individual para 30/02/2015

Assista o documentário  acima (Racismo: Uma História) e responda as questões abaixo:

01 Em qual continente ocorreu o massacre citado no documentário:
02. Como era conhecido o período histórico mencionado no documentário.
03. Destaque três informações que tenham chamado sua atenção.

CEAPE - 3ª. SÉRIE - TRABALHO - FRENTE B - ILUMINISMO - Para 02/03. Obs. Trabalho digitado, com capa, fonte Ariel tamanho 10.

Leia os textos a seguir.
Texto 1
Já havíamos chegado no ano da Encarnação do Filho de Deus, de 1348, quando, na cidade de Florença, sobreveio a mortífera pestilência. Por iniciativa dos corpos superiores, ou em consequência das nossas ações, esta peste, lançada sobre os homens por justa ira divina e para a nossa exemplificação, começara nas regiões orientais.
BOCACCIO.Decameron,1348/1353. In: MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flávio; Faria, Ricardo. (Org.).História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 1994. p. 33.

Texto 2
– Esse terremoto não é novidade nenhuma – respondeu Pangloss. – A cidade de Lima experimentou os mesmos tremores de terra no ano passado, iguais causas, iguais efeitos: há com certeza uma corrente subterrânea de enxofre, desde Lima até Lisboa.
– Nada mais provável – respondeu Cândido.
– Como, provável? Sustento que é a coisa mais demonstrada que existe. […] Pangloss consolou a todos, assegurando que as coisas não podiam ser de outra maneira. […] Um homenzinho de preto, familiar da Inquisição, que se achava ao seu lado, tomou a palavra e disse:
– Pelo visto, o senhor não crê no pecado original, pois se tudo está o melhor possível, não houve queda nem castigo.
VOLTAIRE. Cândido, 1759. p. 12-13.Disponível em:.Acesso em: 22 out. 2013. (Adaptado).

Os fragmentos apresentados integram duas obras literárias, abordando, no texto 1, a Peste Negra,que assolou a Europa no século XIV, e, no texto 2, o terremoto que devastou a cidade de Lisboa em1755. Diante do exposto, explique como:
01. Os textos interpretam, de modos diferentes, a causa dos fenômenos abordados;
02  Os texto 2 associa-se à filosofia iluminista.

03. O século XVIII passou para a história como o Século das Luzes. [...] Em seu transcorrer foram lançados os fundamentos da sociedade contemporânea, com seus conceitos de liberdade individual, direitos humanos e cidadania. A afirmação definitiva desses conceitos, sua transformação de ideia em força material, deu início à demolição do Antigo Regime e inaugurou uma nova forma de organização do Estado, da democracia representativa, baseada no respeito à Constituição, na preservação da liberdade e no exercício pleno dos direitos de cidadania.”

(A. L. Pazzinato & M. H. Senice. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Ática, 2003, p. 94).
Com base no contexto do fragmento acima e em seus conhecimentos, resolva o item abaixo:
Conforme os pensadores iluministas, de que forma a liberdade poderia ser garantida na sociedade moderna, e, de acordo com Rousseau, como a cidadania deveria ser exercida?

04.“Para que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder pare o poder” (Montesquieu. Espírito das Leis, 1748).
A afirmação acima faz parte do ideário iluminista que procurava combater o absolutismo real, uma das características básicas do Antigo regime. Com base no exposto acima e em seus conhecimentos, explique a proposta de Montesquieu em relação à questão dos poderes.