Professor Iasson, O SOBERANO


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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

3ª. Série do EM - Aula 07/11/2011- Terrorismo


Os ataques que ocorreram no dia 11 de setembro nos EUA, estão sendo considerados como os atos terroristas mais importantes da história recente mundial, por que atingiram a maior potência mundial e principalmente por que contam com a cobertura de todos os meios de comunicação de massa.
As cenas que chocaram o mundo foram repudiadas pelos principais governantes, de diversas nações do mundo. A morte de milhares de civis, em um ataque terrorista como esse, reforça o sentimento humanista e a posição contrária aos grupos ou pessoas que se utilizam deste método de ação.


O TerrorismoSem entrar em uma discussão acadêmica, podemos dizer que o terrorismo é a utilização sistemática da violência imprevisível, contra regimes políticos, povos ou pessoas.
No século XX, o terrorismo foi visto e aprendido por nós como a atitude violenta de grupos com ideologia definida, com um objetivo político traçado, que muitas vezes envolveram questões religiosas ou étnicas.
Do ponto de vista político, organizações de "direita" ou de "esquerda" se utilizaram do terror como prática, no intuito de derrubar governos e chegarem ao poder, e de uma forma geral, assumiram seus atentados como forma de propagar seus ideais. Do ponto de vista religioso, nas últimas décadas se avolumaram atentados de grupos políticos muçulmanos, mas também de grupos políticos cristãos, como o IRA, na Irlanda. No caso da luta étnica destacou-se principalmente o ETA, na Espanha, ou a Ku Klux Klan nos EUA (desde o final do século XIX)
No entanto, apesar de todos terem se utilizado da violência, as motivações são diferentes e devem ser analisadas historicamente de forma individual, a partir de suas características, para podermos compreender os elementos que as engendraram.
A partir de uma visão massificada, considera-se que os árabes estão sempre propensos ao terrorismo. De fato, nas últimas décadas proliferaram os grupos político-religiosos que, no Oriente Médio, adotaram a pratica terrorista como meio de luta. A região é vista como um barril de pólvora, mas qual a razão? É o fato de ser muçulmano ou árabe que determina essa situação?
Na verdade a idéia do "barril de pólvora" aparece após a 1° Guerra Mundial, quando os territórios do Oriente Médio, até então parte do Império Turco, foram colocados sob a "proteção" da Liga das Nações, representando na prática, a dominação inglesa e francesa. A Mesopotâmia, a Palestina e a Jordânia ficaram submetidas à jurisdição inglesa enquanto Síria e Líbano, à jurisdição francesa. Dando continuidade às práticas anteriores a guerra, grandes empresas estrangeiras se instalaram nesses países, interessadas principalmente no petróleo, exerceram forte dominação econômica e política na região, muitas vezes com a colaboração das elites locais, beneficiadas com o ingresso de novos capitais.
Nesse período a Inglaterra já apoiava oficialmente o movimento sionista de colonização de terras na Palestina, sustentado por vários fundos internacionais, destacando-se o Barão de Rottschild, grande banqueiro inglês, de origem judaica.
Após a 2° Guerra Mundial, a situação tendeu a se agravar, principalmente com a criação do Estado de Israel e o desenvolvimento de uma política agressiva por parte de sionistas, amparados pelos EUA.
As pressões imperialistas e sionista deixaram poucas opçoes aos povos dominados, levando uma parcela da sociedade a organizar grupos guerrilheiros e a promover o terrorismo.

Por suas conseqüências trágicas e seu grande apelo publicitário, o terrorismo é um dos temas favoritos da mídia. Por esse mesmo motivo a sua abordagem tem sido superficial, reforçando estereótipos e evitando a discussão sobre suas origens ou razões

O terrorismo de Estado
Ao longo da história percebemos que os Estados ou instituições com poder de Estado, se utilizaram do terrorismo. Mais interessante, é perceber como essas instituições de dominação, conseguiram contar com o apoio da maioria da sociedade nesses momentos.
Um dos grandes exemplos da história foi a Inquisição, praticada pela Igreja Católica na Idade Média e início da Idade Moderna. A maioria da população cristã da Europa sempre considerou justa e necessária a perseguição "às bruxas".
O terror foi utilizado entre 1793 e 94 por Robespierre, líder da Revolução Francesa, como forma de preservar o poder e as conquistas populares e foi defendido por grande parcela da sociedade; foi praticado por Hitler e pelos nazistas contra os judeus, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, com o extermínio em massa de prisioneiros em campos de concentração. O terrorismo de Estado apareceu também com a idéia de limpeza étnica, posta em prática pelo ditador sérvio Milosevic, contra os habitantes da região do Kosovo.


O terror foi (e ainda é) utilizado pelos EUA, destacando-se principalmente o bombardeio de Hiroxima e Nagasaki no Japão, quando de uma Segunda Guerra Mundial praticamente já acabada, para mostrar ao mundo e a URSS, o poderio do "império americano", não hesitaram em matar milhares de civis; ou ainda quando armam grupos guerrilheiros, como aconteceu no Irã, na Nicarágua ou mesmo no Paquistão e Afeganistão.
A partir de dezembro de 1979, o Paquistão tornou-se um aliado privilegiado dos EUA, pois o ditador Zia Ul Haq acolheu entre 3 e 5 milhões de refugiados afeganes depois da invasão soviética ao Afeganistão. Foi através do ditador paquistanês que os EUA passaram a dar ajuda financeira e militar à resistência no Afeganistão -- a guerrilha mudjahidin -- contra a ocupação soviética. É interessante lembrar que Zia Ul Haq tomou o poder em 1978 após um golpe militar, eliminou a frágil democracia no país e instaurou a Sharia -- código islâmico que prevê o açoitamento, a amputação e o apedrejamento até a morte para os criminosos. Uma de suas primeiras vitimas foi o presidente "democrata" que ele havia deposto, enforcado em 1979.

O imperialismo
Enquanto a Igreja católica foi a "dona" do mundo (ocidental), durante o feudalismo, poucos ousaram questionar o seu poder e suas decisões. Aqueles que o fizessem, seriam também considerados hereges e teriam o um único destino, a fogueira.
Do mesmo modo, hoje poucos ousam dizer que os EUA "colhem os frutos da política que implantaram" ao longo do século. Os "senhores do mundo", que se auto intitulam os "grandes defensores da liberdade" aparecem como vítimas de uma grande conspiração de forças malignas...afinal de contas, quem entre nós vai defender os atos praticados neste dia 11.
Muitos meios de comunicação reproduziram no dia seguinte (12 de setembro) uma frase proferida pelo presidente George W. Bush: "Hoje nossa nação viu o mal".

Se o atentado terrorista é o mal, quais são as forças malignas?
O poder da mídia fala mais alto. Os EUA aparecem como vítimas.
Notem, falamos dos EUA, não das pessoas que morreram nos atentados; essas, não há dúvidas, são vítimas, assim como foram os japoneses de Hiroxima, os judeus de Treblinka, os palestinos da Cisjordânia, os negros do Mississipi e muitos outros grupos ou mesmo povos.

Os EUA não, mas o povo norte-americano, de fato, nunca tinha visto o mal tão perto, pelo menos nessas proporções, neste último século. As grandes tragédias ocorreram fora do território norte-americano. Os EUA participaram das duas grandes guerras mundiais, porém em nenhuma delas houve bombardeio no país. A população dos EUA viu as grandes guerras pela imprensa, ao contrário dos diversos povos europeus e asiáticos. Quando participou efetivamente de uma outra guerra, no Vietnã, parte da população foi ganhando consciência do que ocorria e passou a se manifestar, contribuindo para a retirada dos exércitos norte-americanos da região
É interessante percebermos, como praticamente todos os professores de história, em vários momentos, se referem aos EUA como um país imperialista, e consequentemente, a maioria de nós, quando fomos alunos, ouvimos essas exposições e continuamos a ouvir em outros momentos de nossas vidas, mas mesmo assim, em momentos entendidos como "de comoção", a grande maioria não consegue estabelecer uma relação entre as
diversas situações.

O PreconceitoPreconceito é o conceito formado antecipadamente sem o conhecimento dos fatos. O preconceito é uma herança cultural por isso é impossível não ter preconceito algum. O etnocentrismo, é o pensamento que leva as sociedades a acharem que sua cultura é a única válida e por conseguinte desprezar e, de forma mais radical, eliminar outras culturas.
Costumamos dizer aos nossos alunos: "o preconceito é fruto da ignorância".
O preconceito é algo que esta enraizado em todas as sociedades, e que se apresenta das formas mais variadas. Cada um de nós esta sujeito a manifestar-se de forma preconceituosa devido a formação social que tivemos; mas é dever de cada um e do ensino, procurar entender suas origens e contribuir de forma decisiva para sua diminuição e eliminação.

Se devemos condenar o terrorismo praticado pelo ETA, devemos nos lembrar, que ninguém diz "terrorismo basco", pois a maioria dos bascos não defende nem possuiu esta prática, sendo assim não devemos falar em "terrorismo árabe ou palestino", como tornou-se comum na mídia e no cinema, principalmente depois que a "Guerra Fria" terminou.
Em 17 de julho de 1996, quando um avião da TWA caiu na costa de Nova York provocando a morte das 230 pessoas, as primeiras suspeitas recaíram sobre "algum árabe radical". A idéia de atentado permeou o imaginário de milhões de norte-americanos, até ser comprovada a falha elétrica que causou a explosão do tanque de combustível.
O pior ataque terrorista sofrido pelos EUA em seu país até então havia sido a bomba colocada em frente a um prédio público em Oklahoma, em 1995, que provocou a morte de 168 pessoas. Novamente a idéia de terrorismo "árabe" foi propagada e, é interessante como a própria imprensa dos EUA apresentou a frustração do povo, quando foi preso o autor, um cidadão norte-americano, Timothy McVeigh, que foi condenado à pena de morte pelo crime e executado.

O atentado terrorista praticado no dia 11, nos EUA é repudiado por todos nós, que procuraremos utiliza-lo como exemplo para estimular a discussão sobre o significado do terrorismo e do preconceito.

O terrorismo e suas manifestações contemporâneasEspecialistas analisam a questão

No início do ano, logo após a libertação de duas reféns pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o presidente venezuelano Hugo Chávez, que intermediou as negociações, sugeriu que a guerrilha colombiana deixasse de ser internacionalmente classificada como um grupo terrorista e passasse a ser considerada um movimento de emancipação. Se, por um lado, o pedido provocou contundentes e imediatas reações contrárias da maior parte da comunidade internacional, que rechaçou a idéia, trouxe também novamente à tona o debate a respeito de uma questão crucial para os tempos modernos e sobre a qual ainda não há consenso: afinal, o que é o terrorismo e quais suas manifestações e características contemporâneas?

Professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e estudioso do tema há quase vinte anos, Héctor Luis Saint-Pierre afirma que se trata de um ato de violência que atua fundamentalmente sobre o universo psicológico, pois tem como principal objetivo disseminar a destruição e, mais do que isso, a sensação de medo e de pânico. Mas o especialista adverte: não é nada fácil trabalhar com esses conceitos. As águas são muito mais tormentosas do que se imagina. Não raro, grupos que são agredidos e agem em legítima defesa são criminalizados e genericamente chamados de ‘terroristas’, e a expressão acaba sendo banalizada e distorcida. “As definições em geral são cunhadas por aqueles que têm o poder e que, portanto, estabelecem essas construções em função de seus próprios interesses. Na década de 1960, os movimentos revolucionários que se levantaram contra as ditaduras militares latino-americanas eram chamados de terroristas. Foi uma forma inclusive de tentar justificar práticas inaceitáveis como a tortura”, explica.


Ato terrorista x grupo terrorista
Preocupado com o rigor conceitual e caminhando nesse terreno pantanoso, Saint-Pierre tem o cuidado de diferenciar ato terrorista de grupo terrorista – mesmo sabendo das polêmicas que essa distinção pode suscitar. “Ato terrorista é aquele cometido por qualquer grupo armado e que na essência pretende espalhar o medo entre o inimigo e diminuir sua capacidade de reação”, reforça. No entanto, ele avalia que há situações em que tais atos representam a defesa possível e são patrocinados por organizações que lutam por causas legítimas e que encontram na resistência a única forma de reagir contra arbitrariedades e imposições autoritárias. “São grupos combatentes que empregam o terror”, diz. Segundo o professor, esse é o caso do Iraque, invadido pelos Estados Unidos sem a autorização do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), e onde proliferam as manifestações armadas que rejeitam essa ocupação. “São grupos guerrilheiros chamados de terroristas, mas que na verdade procuram resistir e fazer oposição à invasão. Considero essa uma guerra insurrecional, de libertação e de dissuasão pela resistência, patrocinada por um povo que não aceita aquela situação”, completa o pesquisador, que também é coordenador da área de Paz, Defesa e Segurança Internacional do curso de pós-graduação em Relações Internacionais mantido pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), além da UNESP. É amparado por essas reflexões que ele não aceita a inclusão das Farc no rol dos grupos terroristas. “Vale lembrar que o próprio governo brasileiro, mesmo antes do presidente Lula, também se nega a assumir essa classificação. Essa atitude já gerou inclusive atritos com os Estados Unidos”, diz.

Um dos coordenadores do Grupo de Acompanhamento e Análise do Terrorismo Internacional (GAATI) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Alexander Zhebit recorre ao termo neoterrorismo para referir-se às manifestações contemporâneas do fenômeno. “Não deixou de ser terrorismo, mas ganhou características novas. Ultrapassou as fronteiras nacionais e passou a ser global. Seu alvo não é mais um governo ou uma estrutura de poder estatal, mas a própria ordem mundial. É mais destrutivo, desumano e perigoso”, avalia o pesquisador. As diferenças não terminam por aí: enquanto o chamado terrorismo clássico, patrocinado por organizações como o Exército Republicano Irlandês (IRA) ou pelo grupo Pátria Basca e Liberdade (ETA, da Espanha), tinha militares e funcionários de governo como alvos metódicos e sistemáticos, já que estes eram vistos como representantes do Estado e entendidos como inimigos definidos, o neoterrorismo é indiscriminado e aleatório – e não poupa os civis. “O propósito é atingir o maior número de pessoas para mostrar que ninguém está livre do terror. Não existe mais a idéia do grupo de risco. Todos somos alvos potenciais”, explica Saint-Pierre. “É um cenário apavorante, pois gera uma sensação de desamparo, de não proteção e de vulnerabilidade absoluta”, completa. Além disso, lembra o especialista, como faltam uma lógica e um projeto políticos mais claros, estratégias que defendam ideais como autodeterminação ou independência, perde-se também a possibilidade de interlocução e de negociação. “O que grupos como a Al-Qaeda querem negociar? Qual a proposta política deles? Um mundo islâmico? É impossível”, define o professor da Unesp. Para Zhebit, embora diluída, a lógica de disputa política se mantém – e tem como inimigo a ordem mundial de hegemonia ocidental. “O neoterrorismo declarou guerra contra as organizações internacionais, matando inclusive representantes da ONU, como o brasileiro Sergio Vieira de Melo”, diz.
Outra faceta imprescindível para a compreensão do neoterrorismo diz respeito à sua relação com a mídia e à compreensão que os novos agentes do terror têm acerca dos significados e dos impactos de um espetáculo. O efeito midiático, principalmente televisivo, não apenas amplifica planetária e instantaneamente a sensação de terror, mas anestesia e entorpece comportamentos, em função da repetição exaustiva das imagens. Financiado por fontes diversas (organizações extremistas, contribuições pessoais, dinheiro do narcotráfico e do crime organizado e verbas desviadas de Estados falidos), o neoterrorismo caracteriza-se ainda por sua atuação descentralizada, baseada em células que operam em diferentes territórios, simultaneamente. “Foi assim com o 11 de setembro de 2001. Os militantes da Al-Qaeda passaram anos escondidos na Europa e nos Estados Unidos, treinando para os atentados. Quando vem a ordem, eles operam”, lembra Saint-Pierre. E, apesar de o neoterrorismo ter conquistado avanços expressivos a partir de suas conexões explícitas com grupos fundamentalistas islâmicos e de ter se tornado mais conhecido a partir dos ataques patrocinados pela organização liderada por Osama Bin Laden, os dois pesquisadores chamam a atenção para o perigo de estabelecer uma associação direta e imediata entre o Islã e atos de destruição em massa, como se muçulmano fosse sinônimo de terrorista. “Não é verdade. Não podemos condenar o islamismo como uma religião terrorista”, destaca Saint-Pierre. “Há grupos terroristas em países não muçulmanos, como o Aum Shinrikyo, no Japão (também conhecida como Verdade Suprema, usou gás sarin para matar doze pessoas no metrô de Tóquio, em atentado cometido em 1995), e os Tigres Tâmiles, no Sri Lanka”, completa Zhebit.


Cenário nacional
Ao trazer esse debate para o cenário nacional, os dois especialistas refletem sobre a atuação de organizações como o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro e o Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo e preocupam-se em identificar pontos de encontro e de afastamento entre práticas terroristas e crime organizado. “Qualquer grupo criminoso ou de narcotráfico pode ser chamado de terrorista, se recorrer à violência indiscriminada contra civis, com a diferença que o crime não é movido por objetivos políticos, mas pela ganância”, define Zhebit. Os argumentos apresentados por Saint-Pierre caminham na mesma direção. Para ele, o PCC e o CV são agentes do que chama de terrorismo criminal. Trata-se de um movimento que pretende acuar o poder legal para garantir o lucro fácil e imediato. O professor da Unesp lembra os acontecimentos de maio de 2006, quando o PCC conseguiu, a partir de explosões em bancos e postos de gasolina e dos ataques a ônibus, disseminar o pânico e literalmente parar a cidade de São Paulo. “Foi uma ação planificada e organizada, com intuito de pressionar o Estado e facilitar a lógica do crime. A mensagem que estavam mandando era: ‘não atrapalhem nosso negócio’”.

Para o professor da Unesp, o combate a inimigos tão poderosos deve contemplar essencialmente estratégias de inteligência. Isso significa, no plano internacional, controlar movimentações financeiras e fiscalizar severamente mecanismos como a lavagem de dinheiro, para secar as fontes de financiamento dos grupos terroristas. Internamente, o enfrentamento às ações de grupos como o CV e o PCC deve combinar uma forte atuação social, o combate à corrupção e a melhoria nas condições de atuação da polícia. “É preciso aumentar a presença do Estado para diminuir o espaço das estruturas corruptas e criminosas”, sugere Saint-Pierre, ciente de que as soluções mágicas não são possíveis – nem desejáveis. “É um trabalho que inclui vontade política, persistência e paciência. Leva tempo”.


Texto do boletim eletrônico do SINPRO
Edição nº 189 - 8/2/2008

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